quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Samba-rap é um renovado gênero do samba que se desenvolveu em 1990 a partir da mistura da marcação do pagode com a do hip hop, carregando algumas influências da funk music. O samba-rap apresenta melodia falada durante o samba e elementos pesados na música. Este gênero não tem grande expressão musical como Samba-canção, Pagode, Swingue e Bossa Nova. Porém, é muito popular entre as comunidades periféricas e entre aqueles que apreciam as músicas produzidas nas favelas[1]. Os artistas mais famosos deste gênero são Marcelo D2 e O Rappa.

Fonte: Wikipedia

sábado, 30 de janeiro de 2010

Vila Maria 2010 - Sinopse do Enredo

A INDUSTRIA QUE MANIPULA O FERRO É A MÃE DE TODAS AS OUTRAS
“Barão de Mauá”
POR: Fábio Borges - Carnavalesco

“Um barulho surdo e contínuo faz tremer a terra, um barulho faz mil barulhos, corta a todo instante um golpe formidável. [...] É o reino do Ferro onde reina sua Majestade o Fogo! O Fogo está por toda parte, aqui um braseiro, ali uma labareda, acolá blocos de Ferro ardente. [...] As máquinas vorazes engolem esse Fogo, esse Ferro resplandecente, o trituram, o serram, o achatam, o afiam, o torcem, dele fazem locomotivas, navios, canhões, mil coisas diversas, delicadas como esculturas de artistas, monstruosas como obras de gigantes.”

Guy de Maupassant
“Au Soleil”


O Ferro é o elemento químico 26 e peso atômico 55,847. Funde-se a 1.536 ° C e entra em ebulição a 3.000 ° C. Na natureza, apresenta-se principalmente combinado com o oxigênio em forma de óxidos: hematita (Fé O), limonita (Fe O nH O) ou siderita (Fé CO). Constitui 5% da crosta terrestre e 35% de seu núcleo, sendo o segundo elemento mais abundante dentre os metais. O minério tem cor branco-acinzentado, e fundido, transforma-se em metal de cor cinzento-azulado. Em contato com o oxigênio presente na água e no ar, se oxida e desta reação surge a ferrugem .

METAL CELESTE

A astrofísica mostra o ferro presente no sol e nas estrelas. É o acúmulo do metal no núcleo de uma estrela que desencadeia a explosão de uma supernova, e a dispersão dos átomos essenciais à vida pelo cosmos.

Na antiguidade, por causa de sua presença nos meteoritos caídos na terra, o ferro era considerado uma dádiva de Deus. Isso é comprovado por inúmeros textos antigos, como nas plaquetas de argila de origem suméria, onde aparece a palavra mais antiga para denominá-lo: an bar , constituída pelos signos pictográficos «céu» e «fogo» , traduzida por “metal celeste” ou “metal estrela.”

No livro sagrado dos muçulmanos, Alah diz: “E Nós fizemos descer o ferro, no qual existe uma força formidável, mas também muitas utilidades para as pessoas”. Ele é realmente o mais útil dos metais, essencial à vida em todos os níveis, e constituinte vital nas células. No organismo humano, ele é necessário para a produção de hemoglobina, que transporta o oxigênio do pulmão para todas as células do organismo, garantindo a "respiração" de cada uma delas.

Quando Cortez, o conquistador espanhol, perguntou aos chefes astecas de onde obtinham o ferro de suas armas, eles lhe apontaram o céu.

Sua origem celeste explica porque os gregos chamaram o ferro de sideros (celeste), e ao trabalho com o ferro, de siderurgia. Em sua mitologia, Hefesto (vulcano para os romanos) era o deus ferreiro, que desceu do Olimpo e montou sua forja de vinte foles no vulcão Etna.

Acredita-se que o homem tenha descoberto o ferro no Período Neolítico, quando perceberam que as lavas dos vulcões, ao esfriarem, se transformavam em metal bruto. Ou quando esses primitivos habitantes das cavernas viram as “pedras” usadas para circundar fogueiras, serem reduzidas a metal sólido.

FERRO SAGRADO

Os primeiros sinais de uso do ferro aparecem no Antigo Egito, por volta de 4000 aC , na forma de objetos cerimoniais. Por seu caráter “sagrado” era considerado um metal temido pelos demônios, motivo pelo qual usavam-se, como amuletos, muitos anéis e colares de ferro.

Para os chineses, o ferro era portador de uma força sagrada capaz de afastar os temíveis dragões aquáticos, motivo pelo qual se enterravam figuras feitas do metal nas margens dos rios e lagos.

Antigos escritos falam do Rei de Angkor (atual Camboja), considerado invulnerável porque usava, inserido em seu corpo, um pedaço de “ferro sagrado”.

Desde a Grécia antiga a ferradura era considerada um amuleto poderoso. Os romanos passaram essa crença aos cristãos, que creditaram a superstição a São Dunstan de Canterbury (924-988), arcebispo e ferreiro inglês. Segundo a lenda, Dunstan teria colocado ferraduras no próprio demônio, e somente as retirou depois de ouvir dele a promessa de que nunca mais se aproximaria do objeto.

A famosa Coroa de Ferro, guardada na Catedral de Monza, na Itália, é ao mesmo tempo uma relíquia sagrada e uma insígnia real. Seu nome vem do círculo de ferro que ela contem, que teria sido forjado à partir de um dos cravos usados na crucificação de Jesus, recuperado por Santa Helena de Constantinopla.

A IDADE DO FERRO

Ao descobrir as técnicas de fundição do ferro e suas ligas, o homem iniciou o advento da história e do progresso vertiginoso que caracterizou a humanidade nos últimos 5.000 anos. O domínio da siderurgia possibilitou aos povos que a dominaram, a oportunidade de também dominarem os povos circunvizinhos.

A exploração do ferro e sua produção começou a ser feita pelos hititas, que extraíam o minério de depósitos naturais, ao longo do Mar Negro. Em 1500 a .C , somente eles conheciam a fonte do minério e a técnica de fundi-lo, e detiveram esse segredo por três séculos. O rei usava um cetro de ferro, por considerá-lo mais valioso que o ouro.

A arqueologia data o ano 1.200 a .C., como o início da Idade do Ferro, por causa da presença dos filisteus na civilização Cananéia. A superioridade de suas armas explica a derrota que por certo tempo sofreu Israel ante os filisteus.

A Bíblia faz referência à superioridade bélica do Rei de Canaã: ”Os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porque Jabin tinha 900 carros de ferro e oprimia-os duramente já fazia 20 anos (Jz 4,3) .”

À partir do primeiro milênio a.C., o ferro promoveu grandes mudanças na sociedade. As armas de ferro, mais resistentes que as de bronze, possibilitaram aos povos que dominavam as técnicas de produção, a oportunidade de dominarem os povos circunvizinhos, formando vastos impérios. Esses movimentos bélicos em massa alteraram a paisagem humana da África, da Ásia e da Europa.

Nos áureos tempos do grande Império Romano, o minério vinha de Hispânia, uma de suas províncias, produtora das famosas “lâminas de Toledo”.

Com o declínio do Império Romano , a produção de ferro desenvolveu-se bastante na Espanha, com a criação das “ forjas catalãs”. Com a temperatura no interior dos fornos chegando pela primeira vez aos 1200º C, passou-se a produzir um líquido incandescente, o ferro fundido. As forjas catalãs foram inseridas no resto da Europa, e a agricultura se desenvolveu com rapidez, por causa dos implementos agrícolas. O ferro fundido introduziu facilidades também na vida quotidiana, principalmente nos utensílios de uso doméstico.


A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Marcando a chegada da era moderna, inicia-se na Inglaterra, no século XVIII, a Revolução Industrial, que caracterizou-se pelo desenvolvimento das técnicas de produção. No lugar das pequenas oficinas surgiram grandes fábricas de chaminés altas, que espalhavam a fumaça do progresso. O crescimento da produção de minério de ferro e carvão necessitou de um sistema de transporte mais eficaz do que o existente, e a estrada de ferro chegou para revolucionar esse setor. O ferro transformou as lentas e frágeis embarcações em velozes navios a vapor.

Na arquitetura ele substituiu a pedra, permitindo a construção de edifícios mais leves , dinâmicos e modernos. Londres ganhou o seu famoso Crystal Palace, e o engenheiro substituiu o arquiteto nos grandes projetos. A França ganhou a Torre Eiffel, que do alto de 320 metros , triunfa como seu grandioso símbolo. Seu autor, o engenheiro Gustave Eiffel, criou a estrutura de aço para o escultor Frédéric Auguste Bartholdi , no projeto do maior símbolo da América, a Estátua da Liberdade.

Aprimorando as técnicas de transformação do ferro em aço, e mudando os conceitos estéticos, a Revolução Industrial consagrou o ferro como o metal da era moderna.



O BRASIL E A SIDERURGIA

Em carta dirigida a Dom João III em 1522, o bispo Dom Pêro Fernandes Sardinha faz o primeiro registro oficial sobre a existência de ferro no Brasil. Pouco depois o padre José de Anchieta relata e seus superiores a abundância do minério nas jazidas de Ubatá, em Santo Amaro. Para ajudar na catequização dos índios, fabricaram anzóis, cunhas, facas e outros objetos de ferro.

Tendo D. Maria I proibido a existência de fábricas de ferro no Brasil, o movimento dos inconfidentes mineiros registra em seu ideário a necessidade da implantação de uma siderurgia brasileira como base para a independência econômica do país.

Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, D. João VI fez estabelecer a Real Fábrica de Ferro em São João do Ipanema (atual Sorocaba).

O Barão de Mauá, em uma viagem à Inglaterra em 1840, ficou tão maravilhado com o progresso que viu ao visitar uma fundição na cidade de Bristol, que afirmou: “ a indústria que manipula o ferro é a mãe de todas as outras ”. Cinco anos depois de conhecer as maravilhas da Revolução Industrial, adquire uma pequena fundição em Niterói, de onde saíram 72 navios e embarcações para o tráfego no rio Amazonas, várias pontes de ferro, tubos para canalizar rios e os encanamentos destinados a distribuir gás, além dos lampiões de ferro para a iluminação da cidade do Rio de Janeiro. Os cariocas ainda deslumbrados com a iluminação da cidade, assistiram à inauguração dos primeiros 15 quilômetros de ferrovias no país, percorridos pela locomotiva “Baronesa”. Mas o sonho do Barão de Mauá em transformar o Brasil em uma potência industrial foi interrompido por rumorosa falência.

A siderurgia continuou a funcionar timidamente até o início do século XX, apesar da quantidade enorme de minério de ferro contido em nosso subsolo.

Convencido de que a fraqueza do país decorria da falta de eficiência no setor siderúrgico, em 1938 Getúlio Vargas criou a Comissão Executiva do Plano Siderúrgico, com o objetivo de construir no país uma grande usina, inaugurada em 1946. Outras grandes surgiram para fortalecer a siderurgia nacional.

Com a abundância de minério no Quadrilátero Ferrífero, e o “tesouro” descoberto na Serra de Carajás, o Brasil passa a ter a maior capacidade de produção no mundo. O setor siderúrgico cresce, se moderniza, tornando-se grande, poderoso, um gigante de ferro e aço.

E a Vila Maria, gigante no carnaval, com a força de sua bateria, coração de aço do samba, e a voz de cada um de seus componentes, a ferro e fogo canta o vitorioso metal, em busca de sua vitória pessoal.

Vai- vai 2010

TEMA:


80 anos de arte e euforia. É bom no samba, é bom no couro. Salve o duplo Jubileu de Carvalho.


Tenho na pele a cor da minha raça.

Para mostrar o meu valor, driblei adversários e adversidades, enfrentei o racismo, superei obstáculos e mudei leis, fiquei conhecido mundialmente, tornei-me líder, o maior do mundo.

Hoje faço parte dos dois maiores espetáculos da terra, e no continente dos meus antepassados, no país do Apartheid, vejo a copa tornar-se realmente do mundo.

As minhas lembranças e recordações nos farão viajar pela história das copas, que se confunde muitas vezes com a história do mundo.

Desde os anos trinta, muitas etapas foram superadas, as dificuldades eram colossais, a locomoção das delegações, o pouco aprimoramento técnico e tático do futebol, a segregação do negro, passando pelos períodos pré e pós guerra, culminando com a sua paralisação durante a segunda guerra mundial.

A copa ressurgiu em 1950, e pude ver o meu povo se desesperar com a derrota no jogo que ficou conhecido como “Maracanaço”, porém, o mundo passou a conhecer o jeito brasileiro de jogar futebol (superamos o complexo de vira-lata).

Não demorou para alcançarmos a consagração do futebol brasileiro, surgiu o futebol arte, com sua ginga, técnica e malabarismo e o aparecimento do maior jogador de todos os tempos, “O Rei Pelé”, passamos a ser reconhecidos como “o país do futebol”. Terminamos esse período com a conquista definitiva da taça Jules Rimet, que posteriormente foi roubada e derretida.

Tenho que citar o período do futebol retranca que coincidiu com a época de muitos regimes autoritários e de repressão espalhados pelo mundo, com ditadores usando o futebol como ópio para os seus povos, época em que grandes seleções, recheadas de grandes craques, como a “Laranja Mecânica – Holanda 74/78” e a “Seleção Brasileira de 82” que não conquistaram nada.

Esse fenômeno tornou o futebol robotizado, sem o mesmo brilho de outrora.

Finalmente citarei os anos 90, a era das aberturas políticas e da democratização da maioria dos regimes autoritários a globalização do futebol que fez da FIFA a entidade com o maior numero de filiados (mais que a ONU); neste período observei também a crescente presença da mídia com a conseqüente exposição e super valorização dos artistas.

A copa do mundo representa a exacerbação dos sentimentos nacionalistas (A pátria de chuteira), é o povo nutrindo sua admiração aos gênios da bola, assim como no carnaval nós reverenciamos os grandes gênios da nossa cultura.

Para coroar esta história, a escola de samba mais vitoriosa do carnaval Paulistano e o país que conquistou o maior número de copas do mundo e que será sede da Copa de 2.014 (quem sabe talvez para se redimir do fracasso de 1950) se unem para celebrar esse duplo Jubileu de Carvalho.

Por: Comissão de Carnaval

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Desfiles das Escolas de São Paulo 2010 - A Ordem

Já foi divulgada a ordem dos desfiles das escolas de samba de São Paulo para o Carnaval 2010. Apesar de faltar bastante tempo para os dias 12 e 13 de fevereiro, quando ocorrerão os desfiles, as escolas já começaram a se preparar. Em 2009, a vencedora foi a Mocidade Alegre. E, segundo lugar, ficou a Vai-Vai. Confira a programação para o próximo ano.

Ordem dos desfiles das escolas de samba de São Paulo

Sexta-feira, dia 12 de fevereiro

  • Imperador do Ipiranga
  • Leandro de Itaquera
  • Acadêmicos do Tucuruvi
  • Mancha Verde
  • Unidos de Vila Maria
  • Rosas de Ouro
  • Vai-vai

Sábado, dia 13 de fevereiro

  • Águia de Ouro
  • Tom Maior
  • Mocidade Alegre
  • X-9
  • Gaviões da Fiel
  • Império de Casa Verde
  • Pérola Negra

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pessoal, Art&Samba de Caras novas em 2010

Bom pessoal, nos do grupo queríamos desejar a todos, um otimo 2010, tudo de bom e muita paz. Bem com vem dizendo o Titulo ai em cima, nosso grupo vai mudar, mais acreditem pra melhor se Deus quiser, e que seja feita a vontade dele.

Bem, de reuniões em reuniões, decidimos trocar de instrumentos, e acrescentar pessoas novas.
Vamos lá a mudança:
André muda do cavaco p/ o Banjo, porque conseguimos um novo Cavaquinista.
Pra fazer vocal entra o Felipe mais conhecido com Thii Pires (HAHA')
E entra o Diego pra pandeiro, porque o Caíque vai começar a fazer aula de violão pra tocar em nosso grupo.


E é isso pessoal, ART&SAMBA 2010