quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Fundo de Quintal


Grupo Fundo de Quintal - grupo de samba formado no final da década de 1970. Formado a partir do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, da cidade do Rio de Janeiro, o grupo tornou-se uma referência original no sub-gênero pagode

Composto principalmente por sambistas da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, o Fundo de Quintal se caracterizou por usar instrumentos - até então pouco comuns em rodas de samba - como o banjo, o tantã, o repique de mão e o repique-de-anel.[1][2] O grupo inicialmente era composto pelos sambistas Almir Guineto, Bira Presidente, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany. Mais tarde, Arlindo Cruz e Walter Sete Cordas integraram o conjunto musical. Actualmente o grupo é composto por Ademir Batera, Cléber Augusto, Ronaldinho, Sereno, Bira Presidente e Ubirany.

Tendo como "madrinha" a cantora Beth Carvalho, o grupo gravou vários álbuns, alguns deles discos de Ouro e Platina. Alguns de seus maiores sucessos são " "A Batucada dos Nossos Tantãs", "E Eu Não Fui Convidado", "Boca Sem Dente", "Ô, Irene", "O Show Tem Que Continuar", "Do Fundo do Nosso Quintal", "Só pra Contrariar", "Miudinho", "Bebeto Loteria", "Não Vai na Conversa Dela", ""Vai Lá Vai Lá"", "Parabéns pra Você", "Andei, Andei", "Malandro Sou Eu", "To Que To", entre outros.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Seu Jorge - Biografia

Seu Jorge, nome artístico de Jorge Mário da Silva, (Belford Roxo, 8 de junho de 1970) é um ator, cantor e compositor brasileiro de MPB, de Samba e Soul.

Biografia

Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogério. Seu Jorge teve uma infância tranqüila, freqüentando a escola e ajudando a mãe a tomar conta dos irmãos. Começou a trabalhar com apenas dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marceneiro e office-boy, entre outras. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, freqüentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os bailes funks e Bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite.

Seu Jorge é primariamente conhecido como violonista, mas também toca vários instrumentos, como o baixo.

Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.

Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.

Seu Jorge é primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka.

Discografia

Seu Jorge

Álbuns solo

DVD

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Art&Samba


Boom Gente esse é o novo Repertorio do Art&Samba. Já estamos com a musica feita só falta colocar o arranjo e a Harmonia, mais em breve estará pronta nome da musica : Parei e Pensei - Art&Samba. Vlw, pela força Galera :D

Repertorio - Art&Samba

A amizade é tudo- jeito moleque
Chorando saudade - grupo agente é iisso ai

Supra-Sumo Do amor - pique novo

Eu te Amo - jeito muleque

Não tem pra ninguem - jeito moleque

Jogo de sedução - exaltasamba

Na pagodeira - Samprazer

E ai - grupo inevitavel
Falando segredo - art popular

Faz parte do meu show / Nosso sonho - CAZUZA E CLAUDINHO E BUCHECHA

Te esquecer de novo - Pixote

Brilho de neon - Não tem pra onde correr

Sou muleke - Pra curtir um pagode/ a batucada te pegou

João Nogueira (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1941 — Rio de Janeiro, 5 de junho de 2000) foi um cantor e compositor brasileiro. Desde o início de sua carreira ficou conhecido pelo suingue característico de seus sambas. É pai do também cantor e compositor Diogo Nogueira.

Biografia

Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, cedo tomou contato com o mundo musical. Logo aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã.

Com apenas 17 anos, já era diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Méier. Nesta época, a gravadora Copacabana gravou sua composição Espera, ó nega, que João cantou acompanhado pelo conjunto depois chamado Nosso Samba. Em 1970, Elizeth Cardoso ouviu a gravação de sua composição Corrente de aço e resolveu regravá-la.

Em 1971, teve obras suas gravadas por Clara Nunes (Meu lema) e Eliana Pittman (Das duzentas pra lá). Como esta música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas, medida adotada pelo regime militar, João sofreu patrulha ideológica.

Ainda em 1971, João passou a integrar a ala de compositores da Portela, sua escola de coração, onde venceu um concurso interno com o samba Sonho de Bamba. Mais tarde fez parte do grupo dissidente que saíu da Portela para fundar a Tradição. Fundou também o bloco "Clube do Samba", que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca.

Em mais de quatro décadas de atividade, João gravou 18 discos. Teve vários parceiros, mas o mais importante foi certamente Paulo César Pinheiro.

Quando morreu, vitimado por um enfarte, em 2000, João organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São Paulo, e que resultaria no lançamento de uma gravação ao vivo.

Com sua morte, vários colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Participaram Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz e Sombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.

Rodriguinho e Thiaguinho

Irmãos Camaradas

Parceria de Thiaguinho e Rodriguinho vai além dos 20 sucessos que fizeram juntos: é uma grande e sólida amizade


Pouca gente sabe, mas além de superelogiados quando o assunto é boa música, os pagodeiros Rodriguinho e Thiaguinho são como irmãos. Parceiros de verdade, na vida e na música, os dois são amigos e confidentes, além de fazerem um ótimo trabalho quando resolvem compor. Nós, conferimos de perto a amizade que rola entre os dois durante a visita que fizeram à rádio na 'Semana Maluca', mês passado, quando dividiram palco e cantaram, pela primeira vez, 'Palavras de Amigo', última (das quase 20) canção feita pelos dois 'camaradas'.

Durante o bate-papo, eles não só brincaram e se sacanearam (no bom sentido, claro) entre si, mas também lembraram bons momentos juntos, como quando se conheceram e o dia de gravação do novo disco de Rodriguinho, 'Uma História Assim' - o título do disco dá nome a uma das faixas, parceria dos dois -, lançado nas lojas no último dia 27 de fevereiro, data do 30º aniversário do cantor. A música de trabalho não poderia ser outra: 'Palavras de Amigo', que ganha participação mais do que especial de Thiaguinho.

"Resolvi fazer um teste e peguei o clipe, ainda não finalizado, e coloquei na Internet. Foram mais de 40 mil acessos nos primeiros 80 dias", conta Rodriguinho. Daí, dá para ententer como a música, que nem havia sido lançada ainda, arrancou o maior chororô das fãs que puderam assistir ao show da dupla pela 'Semana Maluca'. "Não esperava por tudo isso, todo mundo estava cantando junto, foi emocionante", resume Rodriguinho.

Com 'Livre Pra Voar', outra parceria dos dois, que deu nome à coletância de sucessos do Exaltasamba, aconteceu quase a mesma coisa. "Fizemos em 2005, numa versão caseira de voz (Thiaguinho) e violão (Rodriguinho). Acontece que essa gravação caiu na rede e fez o maior sucesso", lembra Rodriguinho. "Aí não teve jeito, primeiro ele gravou depois nós, do Exaltasamba, gravamos também", completa Thiaguinho.

'Livre Pra Voar' foi feita no mesmo dia de 'Não Tem Hora Nem Lugar' - primeira música de trabalho de 'Uma História Assim' e que já ocupou as '10 +' da FM O Dia -, numa data um tanto quanto marcante na vida de Rodriguinho e que consolidou ainda mais a amizade entre os dois. "No dia em que me separei da minha ex-mulher, fiquei bem mal e fui procurar o Thiaguinho, fui lá para casa dele procurar um ombro amigo, chorar e, pelo visto, compor", lembra Rodriguinho.

Os dois se conheceram em 2004, quando Thiaguinho tinha acabado de entrar no Exalta e Rodriguinho ainda fazia parte do grupo Os Travessos. "Nos esbarramos pela primeira vez num show em Salvador, e foram esses encontros pela estrada que estreitaram nossa amizade", conta Thiaguinho.

O sotaque não nega: os dois são de São Paulo. "São poucos os pagodeiros de São Paulo. Além de nós dois, tem só o Jeito Moleque", analisa Rodriguinho, 20 anos de carreira - sim, é verdade, ele começou a cantar aos 10. "Na real, minha carreira começou aqui no Rio, no programa 'Fama', há seis anos", lembra Thiaguinho. "Tenho muito a agradecer ao Rio de Janeiro, aos cariocas, tudo para mim começou nessa cidade", completa Thiaguinho.

Rodriguinho não faz por menos: "Sempre fui muito bem recebido aqui no Rio, todos são carinhosos comigo por aqui", diz ele, que prepara grande show para lançar 'Uma História Assim', provavelmente este mês. "Mas tem que ser em um dia de semana, estou com a agenda lotada até junho", explica ele. E você, Thiaguinho? "Com o Exaltasamba, estou com show marcado até março do ano que vem", conta ele, que no próximo dia 13 se apresenta no Citibank Hall, na Barra, depois das curtas férias do grupo. "Quando essa correria acabar, eu me aposento no dia seguinte", promete Thiaguinho. "É justamente isso que nos faz ter vontade de subir num palco", completa Rodriguinho.

De tanta amizade, Thiaguinho, além de cantar no novo CD de Rodriguinho, também aparece no DVD em três tempos: no clipe de 'Palavras de Amigo', num filme, que tem aproximadamente 25 minutos, e no documentário que acompanha tudo isso. "Fiquei três anos longe de casa trabalhando, viajando pelo Brasil. Por isso quis neste documentário contar tudo o que aconteceu nesse tempo", conta Rodriguinho, que enumera: "São cerca de 15 minutos, onde falo sobre minhas parcerias, da saída dos Travessos, fãs, minhas composições, minha conversão (ele agora é evangélico), amigos, entre outras coisas".

Mas Rodriguinho assume: "O mais divertido foi fazer o filme, nunca tinha interpretado um personagem", diz ele. "Nem eu!", arremata Thiaguinho. Entre os planos dos amigos, além de novas composições, está uma nova produção cinematográfica. "Queremos nos arriscar mais uma vez nessa. Mas antes temos que pensar numa história bacana para criar o roteiro", explica Thiaguinho. Tem mais planos por aí, Rodriguinho? "Estamos pensando em gravar um CD e DVD 'ao vivo', nós dois, só com nossas parcerias no repertório", adianta. "Temos que 'botar' isso para frente, rapaz", pede Thiaguinho. Enquanto isso, os fãs aguardam ansiosos.



Palavras de amigo (Rodriguinho e Thiaguinho)


Rodrigo... Sou teu amigo e tenho que te alertar, cara Meu, alertar o que, véio? O que você vai falar de novo, véio? Já te falei mil vezes, mas vou falar de novo... Você está de sacanagem... sai daê! Quantas vezes eu vou ter que te falar que ela não presta? Mas sem ela eu não sou feliz... Tô cansando de tentar te alertar, sai fora dessa... Tenho medo de não conseguir Negrão... inventa qualquer desculpa, mas com essa maluca você não vai ter paz Mas eu já tô envolvido, tenho até apelido, tô curtindo demais Tá curtindo o quê? Todo mundo falando da sua vida! Isso é vida? Dane-se você e me respeite ou a gente parte pra briga! São só palavras de amigo... não quero contigo me aborrecer, não! Tá com orgulho ferido, pois naquele dia ela não quis você Então tá! Não queria, mas vou ter que falar, todo mundo já cansou de brincar com aquela que você diz amar! Então tá! Vai ser triste, mas eu vou te entender, porque eu nunca duvidei de você Deixa quieto, dela eu vou me esquecer!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Jeito Moleque grava, em SP, novo DVD ao vivo em show ecologicamente correto para convidados

De um lado, as plantas, a piscina e um ambiente verde e limpo. Do outro, a representação dos agentes poluentes das grandes metrópoles. É nestes dois cenários antagônicos que o grupo Jeito Moleque vai gravar o novo CD e DVD ao vivo da carreira. O show, que segue a cartilha da boa educação ambiental, será filmado na noite desta quinta-feira (27) na casa noturna The Week de São Paulo, em evento fechado apenas para convidados.

O grupo vai gravar 17 canções inéditas, como "Nunca Perca Essa Mania", "Ela Vem do Céu" e "Larga Tudo", já apresentadas ao vivo em outros shows. Também faz parte da apresentação uma versão para uma música do Demônios da Garoa, grupo convidado para participar do registro. No palco, Bruno Diegues (voz), Alemão (percussão), Carlinhos (cavaquinho), Felipe (banjo e violão) e Rafa (pandeiro) recebem ainda o Grupo Revelação, Thiaguinho (Exaltasamba) e Tatiana Portella (Chimarruts) para dividir os microfones.

Visite o site oficial do Jeito Moleque

Ainda sem título, o terceiro DVD da carreira virá acompanhado do quinto CD do grupo, comemorando 11 anos de estrada do Jeito Moleque. "Não definimos o nome, mas temos algumas sugestões, como 'Entre o Sol e o Inferno' ou 'O Dia e a Noite'. São títulos antagônicos e que retratam nosso projeto ambiental, mas ainda estamos tendo apenas ideias", diz Alemão em entrevista ao UOL Música.

O Jeito Moleque prevê que o novo trabalho chegue às lojas no final de novembro ou no começo de dezembro, e a turnê deve começar logo em seguida. "Vamos esperar o povo digerir as músicas inéditas e em janeiro ou fevereiro começamos os novos shows", antecipa Alemão.

Ecologicamente correto, o Jeito Moleque vai aproveitar o evento para lançar mais uma campanha ambiental: "Ando Preservando". A ideia é agregar todas as ações que o grupo desenvolve desde 2006 e contribuir para o debate sobre a melhoria da qualidade do meio ambiente. Para os extras do DVD, os fãs já podem esperar por um mini-documentário sobre o meio ambiente urbano, que será gravado pelo grupo.

Na entrevista, Alemão falou também sobre a conscientização dos projetos ambientais do Jeito Moleque, o vazamento na internet das composições inéditas e a produção do novo trabalho.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Qual a diferença entre pagode e samba.. ritmo, temática, origem, público?

A diferença esta nos tipos de instrumentos. No samba a harmônia é o violão, o cavaquinho, a flauta e até mesmo piano entre outros. No pagode a harmônia fica somente a cargo do cavaquinho junto com os instrumentos de percussão, mostrando a simplicidade que deu origem ao ritmo nas áreas pobres, mas que esta longe de se comparar ao verdadeiro samba, que ao meu ver já foi muito bom, hoje é melhor "jogar fora no lixo"(Sandra Sá). Os temas usados fala numa linguagem que reflete bem o nível cultural do nosso país. A origem? Foi no morro. O público? Os sem cultura alguma.


O Rebolo é um instrumento de percussão, que consiste de um tipo de tambor de formato cilíndrico ou afunilado (tipo atabaque), com o fuste em madeira ou alumínio. Possui uma pele animal ou de poliéster (sintética) em apenas uma das suas extremidades. Seu diâmetro pode variar, os mais usados são de 12, também chamado de rebolo, tantã de corte ou tantanzinho e o de 14″ que possui um som mais grave como o do surdo. Este instrumento é de marcação, e é tocado com as mãos para tocar samba e outros ritmos característicos da mesma origem.

Foi criado por Sereno, sambista do Rio de Janeiro, integrante e um dos fundadores do grupo de pagode Fundo de Quintal. Foi introduzido no samba para substituir o surdo de marcação nas rodas de samba do Cacique de Ramos, no fim da década de 70.


Repique-de-mão é um instrumento de percussão de forma cilíndrica, tocado com as mãos.

Foi adaptado através de um tom de bateria acústica, idéia desenvolvida por Ubirany do Cacique de Ramos (integrante e um dos fundadores do grupo de samba Fundo de Quintal). Este instrumento tem como característica, uma levada peculiar que dá um molho e swing especial na roda de samba.


Pandeiro é o nome dado a vários instrumentos musicais de percussão que consistem numa pele esticada numa armação (aro) estreita, que não chega a constituir uma caixa de ressonância.

Essa armação é geralmente circular (por exemplo, na pandeireta), mas pode ter outros formatos (por exemplo, quadrangular no adufe). Enfiadas em intervalos ao redor do aro, podem existir rodelas (soalhas) duplas de metal, ou não (por exemplo, no tamborim). Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos.

No Brasil, a palavra “pandeiro” veio a designar um pandeiro específico, de maiores dimensões, muito usado no samba, para alguns considerado o instrumento nacional[carece de fontes?] do Brasil.

Partes que compõem um pandeiro:

Fuste ou aro de madeira – Colagem de tiras de madeira (em torno de quatro), com cola de alta resistência e durabilidade. As fresas (aberturas onde ficam as platinelas) são de diversas alturas, conforme o tipo e tamanho das platinelas. É ornamentado com marchetaria, se for um pandeiro tipo "Especial". Se for do modelo "Padrão" recebe um pequeno adorno. O modelo "Pop" é o mais simples e o de menor custo. São utilizadas diversas madeiras no acabamento, principalmente madeiras brasileiras, de grande resistência e leves. O fuste pode medir 8, 10, 10.5, 11 ou 12 polegadas.

Aro – Em aço inoxidável escovado.

Pele – Convencionalmente em pele selecionada de cabra. Há variações com acrílico e fórmica, sendo transparentes, leitosos ou holográficos.

Conjunto do esticador – Peças de aço e de latão, cromadas ou niqueladas: tirante, anel, porca, mesa, parafuso de fixação da mesa e arruela.

Platinelas ou Soalhas – Placas abauladas de metal, de diversos diâmetros, prensadas a 15 toneladas, cromadas ou niqueladas, em latão ou bronze fosforoso.

Abafador – Chapa plana fina de latão, colocada entre as platinelas.

Acessórios – Chave para afinação, espátula de bambu para retirada do excesso de cera e impurezas, pinça para auxiliar na retirada das travas, caixa contendo cera e travas, chave para retirada do pino das platinelas e chaves do estojo.


O cavaquinho, braguinha, braga, machete, machetinho ou machete-de-braga é um instrumento cordofone que soa por dedilhado, menor que a viola, de grande popularidade como acompanhador e mesmo solista nas orquestras do povo. O ponto é dividido em 17 trastos; tem quatro cordas de tripa ou de metal, afinadas normalmente em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré (este mais utilizado por pessoas que já tocam violão e não querem ter que aprender outros acordes). O efeito assemelha-se ao do bandolim ou da bandurrilha. É um instrumento fundamental nas tunas académicas em Portugal, normalmente com a afinação ré-si-lá-mi.

O cavaquinho, segundo Gonçalo Sampaio, é procedente de Braga, tendo sido criado pelos Biscainhos. O cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi.

Além de Portugal, é usado em Cabo Verde, Moçambique e Brasil.

No Brasil esse instrumento é usado nas congadas paulistas e forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de choros. Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. Considerado, ainda em vida deste, como seu sucessor, o músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do renomado conjunto de samba Demônios da Garoa.

As ilhas do Havaí têm um instrumento similar ao cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, trazido por emigrantes portugueses em 1879. Actualmente o cavaquinho é instrumento obrigatório nas rodas de samba e afins como nos desfiles das escolas de samba espalhadas pelo mundo fora.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Demonios da Garoa



Demônios da Garoa é um grupo musical brasileiro, grande intérprete de Adoniran Barbosa, com mais de 60 anos de existência, Fundado por Waldemar Pezzuol, nome dado por Elvetia Ciampi Pezzuol.

Surgiu na década de 1940 com o nome de "Grupo do Luar". Em 1943, cantando pela primeira vez no rádio, venceu um concurso de calouros, chamado A Hora da Bomba, da Rádio Bandeirantes. O prêmio principal era um contrato para duas apresentações semanais na rádio.

O grupo mudou de nome por iniciativa do locutor Vicente Leporace, entusiasta do grupo. Este promoveu um concurso entre os ouvintes para que fosse escolhido o nome do grupo. Dentre as sugestões, foi escolhido o nome Demônios da Garoa. Vale lembrar que Leporace ao anunciar o conjunto em seu programa costumava chamá-los de "endiabrados" do Grupo do Luar.

Em 1949, durante as gravações do filme O Cangaceiro, conheceram o compositor Adoniran Barbosa. Nasceu a parceria que rendeu os principais sucessos do grupo e seu reconhecimento nacional.

Seu bom humor tornou-se a marca registrada do grupo. Em 1965, com mudanças na formação original, gravou Trem das Onze, a marca registrada do grupo (eleita em 2000, através de votação popular, a música-símbolo da cidade de São Paulo), conjuntamente com "Iracema", "Saudosa Maloca", "O Samba do Arnesto", "As Mariposa", "Tiro ao Álvaro", "Ói Nóis Aqui Trá Veiz", "Vila Esperança" e "Vai no Bexiga pra Ver".

O grupo vendeu mais de dez milhões de cópias distribuídos em 69 compactos simples, 6 compactos duplos, 34 LPs e 13 CDs ao longo de sua carreira. A atual formação compõe-se de Roberto Barbosa (conhecido pelo codenome de Canhotinho (Músico)) Serginho Rosa, Sydnei, Izael e Ricardinho (neto do fundador do grupo, Arnaldo Rosa). Noutros tempos, o grupo já contou com a participação de Ventura Ramirez, nome expressivo em São Paulo no estilo violão de 7 cordas carece de fontes, com uma técnica peculiar que marcou a história e os arranjos dos Demônios da Garoa por cerca de 30 anos.

Os dois últimos fundadores do conjunto, Arnaldo Rosa e Toninho Gomes, faleceram respectivamente em 2000, vítima de cirrose hepática oriunda de um tratamento na coluna, e em 2005, vítima de complicações do diabetes e do mal de Alzheimer.

Em 1994, os Demônios da Garoa entraram para o Guinness Book - Livro dos Recordes Brasileiro, de onde não mais saíram, como o "Conjunto Vocal Mais Antigo do Brasil em Atividade", além de receberem o disco de ouro pelo álbum 50 Anos.

A banda, que sempre se apresentou somente com os seus integrantes, a partir da gravação de seu primeiro DVD intitulado Demônios da Garoa ao Vivo, lançado pela BAND Music, agora conta também com uma banda de apoio, formada por bateria, violão de 7 cordas e contrabaixo.

Exaltasamba - Historia

Exaltasamba é um grupo de Pagode formado em nos anos 80 em São Bernardo do Campo em São Paulo.

Grupo musical, que nasceu na cidade de São Bernardo do Campo, e tornou-se um ícone dos grupos de pagode do Brasil. Foi um dos principais Grupos da década de 90.

Integrante do Exaltasamba desde sua fundação, há mais de vinte anos, Pinha tem uma definição para a música do grupo na ponta da língua: “Um samba de raiz, mas com muitas inovações. A nossa música é basicamente romântica”. A formação atual é : Péricles (banjo e voz), Thiaguinho (banjo e voz), Pinha (repique de mão), Brilhantina (cavaquinho) e Thell (tantã).

O grupo tem mais de 6 milhões de CDs vendidos nestes 25 anos de carreira, com 13 CDs lançados e três DVDs.

Integrantes

Discografia

Álbuns

  • 1992 - Eterno Amanhecer
  • 1994 - Encanto
  • 1996 - Luz do Desejo
  • 1997 - Desliga e Vem
  • 1998 - Cartão Postal
  • 2000 - Mais uma Vez
  • 2001 - Bons Momentos
  • 2002 - Exaltasamba ao Vivo
  • 2003 - Alegrando a Massa
  • 2005 - Esquema Novo
  • 2006 - Todos os Sambas ao Vivo
  • 2007 - Livre pra Voar
  • 2007 - Pagode do Exalta
  • 2008 - Essencial
  • 2009 - Na Ilha da Magia - Ao Vivo

DVDs

  • 2006 - Todos os Sambas ao Vivo
  • 2007 - Pagode do Exalta ao Vivo
  • 2009 - Ao Vivo na Ilha da Magia

Ser Amante do Samba

Ser amante do samba
é uma maneira de viver
E de certa forma sentir
é simplesmente
um jeito especial de ser

Ser amante do samba
talvez seja uma filosofia
um sonho que se inicia
após a quarta-feira
de carnaval

Ser amante do samba
é arriscar ou prever
todas as notas da apuração.

Ser amante do samba
É discordar, discutir
reagir "se ele falar"

Ser amante do samba
é imaginar ou dizer
a bela quadra que daria aquele galpão!

Ser amante do samba
é aprender a cada dia,
buscar a simplicidade,
Ver no sorriso de uma passista
Ou no olhar de uma baiana
O brilho e a fantasia
que nos mantem
amantes do samba....


Armenio Poesia
(Armênio é autor de sambas enredo em São Paulo e membro da SASP)

Música Popular Brasileira


A música popular brasileira (MPB) é um gênero musical brasileiro. Apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil, a MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.

Depois, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a do rock e o samba, dando origem a um estilo conhecido como samba-rock, a do música pop e do Samba, tendo como artistas famosos Gilberto Gil, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como Swingue.

Apesar de abrangente, a MPB não deve ser confundida com Música do Brasil, em que esta abarca diversos gêneros da música nacional, entre os quais o baião, a bossa nova, o choro, o frevo, o samba-rock, o forró, o Swingue e a própria MPB.


O Pagode é um gênero musical brasileiro originado no Rio de Janeiro a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais. Esta é a forma pejorativa e preconceituosa que esta palavra assumiu. Na verdade o pagode não é exatamente um gênero musical. O pagode, na verdade, era o nome dado às festas que aconteciam nas senzalas e acabou se tornando sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Prova de que o nome em nada tem a ver com o rítmo, é a música Pagode de Brasília gravada por Tião Carreiro em 1959, cuja roupagem em nada lembra nenhuma das variações do samba. O termo pagode, começou a ser usado como sinônimo de samba por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, mas nunca o citaram como estilo musical. Isso pode ser bem percebido pela letra "Pagode do Vavá" de Paulinho da Viola, "Pagode pra valer" de Leci Brandão ou qualquer outra do grupo Fundo de Quintal, considerado por muitos o primeiro grupo de pagode do Brasil. Acabou se tornando uma referência para os leigos que falam sobre pagode, forró ou axé. Sendo que nenhum destes são gêneros musicais ou mesmo ritmos. E atualmente é usado de forma pejorativa por alguns e de forma descabida inclusive por "músicos do Gênero".